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Como todos nós sabemos, a cada geração que entra muda a forma de pensar, agir e de adquirir bens.
Estamos testemunhando potências exclusivas se renderem ao poder da inclusão digital. Atualmente as empresas não são dona da verdade. Elas necessitam compartilhar e pedir opiniões para o seu nicho ou segmento, fazendo com que sejam mais assertivos e homogêneos ao seu target.
Antes da internet, o poder das empresas era praticamente único – o que nós vamos chamar aqui de estruturas verticais.
Essa modalidade de marketing vertical está cada vez mais escassa. Uma pesquisa encomendada pela revista Variety revelou que, na faixa dos 13 aos 18 anos, celebridades do Youtube são mais populares do que astros do cinema americano. A Sony colaborou com o Youtube para mostrar que forças horizontais não podiam ser bloqueadas pelas verticais.
Esses movimentos alteraram radicalmente nosso mundo, levando a uma realidade na qual forças horizontais, inclusivas e sociais sobrepujam às forças verticais, exclusivas e individuais, e comunidades de consumo tornaram-se cada vez mais influenciadores de suas próprias marcas que consomem. Essa comunidade está poderosa com uma arma importante na mão: a ”Internet”. Esse novo mercado quer falar frente a frente com as empresas. Não possuem medo das grandes empresas e marcas, independentemente de onde for.
Sempre gostam de postar suas experiências, sendo ruins ou boas, nas redes sociais.
Marketing Exclusivo X Marketing Inclusivo
Diante do pensamento levantado, é muito importante termos em mente que não existe empresa intocável ou exclusiva, ou seja, que seu consumidor não chegue com mais facilidade ao SAC, Suporte ou qualquer outro departamento. Esse comportamento virou tendência mundial no comércio online e Offline. Os países de primeiro mundo, como Estados Unidos, reconheceram de fato que a inclusão está mudando a forma de gerenciar uma empresa.
Muitas empresas de ponta estão avançando rumo à inclusão. A tecnologia possibilita a automação de setores, processos e a miniaturização que reduzem os custos dos produtos, podendo atender novos mercados, sendo eles emergentes ou em desenvolvimento.
Isso favorece todas as classes, principalmente as mais necessitadas, antes consideradas como um mercado “ruim de ser explorado”. Essa mesma pessoa tem a voz ativa como a de qualquer outra.
A transparência trazida pela Internet fez com que as pessoas que consomem um produto ou serviço sejam mais participativas dos processos da empresa.
Marketing Inclusivo nada mais é do que tentar buscar, em suas estratégias de Marketing, conteúdos que falem diretamente com a persona que determinou como target.
Marketing Vertical e Marketing Horizontal
Como vimos acima, para que uma empresa tenha sucesso é necessário que a mesma converse diretamente com seu público de igual para igual. A competitividade das empresas, independentemente do seu segmento, não vai ser mais mensurada pelo seu tamanho, país onde se encontra, ou quantos funcionários possuem.
Empresas pequenas ou jovens terão as mesmas chances de competir com empresas maiores, mais antigas e mundialmente conhecidas. Não teremos empresas dominando as demais. Será o oposto: uma empresa pode ser mais competitiva se conseguir se conectar com seu nicho ou comunidade de consumidores, parceiros, Stakeholders e geradores de opiniões.
Antigamente o fluxo de estratégias era criado partindo das empresas para o mercado. Hoje isso mudou. As empresas devem formular suas estratégias com base no poder de ação e consumo de quem de fato irá consumir. Muito difícil hoje as empresas nadarem em um oceano azul.
O relacionamento entre empresas e seu público não deveria jamais ser vertical e sim horizontal. Os consumidores deveriam ser considerados colegas e amigos das empresas. A marca deve sempre revelar sua postura e ser honesta com seu verdadeiro valor – somente assim terá a confiança que deseja.
Marketing Individual e Marketing Social
Temos que levar em conta fatores comportamentais, antes de fazer uma estratégia de Marketing Digital completa. O consumidor, ao tomar decisões de compra, em geral tem sido impelido pela preferência individual e por um desejo de conformidade social, ou então por um desejo de compra e necessidade. O nível de validade e importância para esses fatores varia de pessoa para pessoa e de acordo com a necessidade. Essa tendência das empresas estarem mais inseridas continuará por anos, e praticamente todos os setores e consumidores estarão conectados de uma forma única. Em um cenário mais voltado a entender a real necessidade de um determinado grupo chegamos a mais pela essência do Marketing – jogue tudo isso em estratégias sólidas.
Confira a seguir algumas dicas
1 – Cuidado com a curadoria de conteúdo que for utilizar. Por exemplo: nos Anos 90, em propaganda de cerveja, só tinha mulher mostrando a “bunda” na praia. Automaticamente exclui as mulheres que gostariam de apreciar uma cerveja, sem ter uma bunda como Market Share.
2 – Tenha diversidade. Para criar campanhas para pessoas diferentes, você precisa de um time diversificado que conseguirá apresentar as mais variadas ideias.
Uma empresa heterogênea, com vários perfis diferentes de pessoas em seu time, irá ajudar na criação de campanhas de Marketing Inclusivo de forma mais natural.
Faça uma pesquisa de Marketing Digital.
Conclusão
As empresas que querem ser um diferencial para o seu segmento precisam estar cientes dessa mudança, deixando-o mais horizontal, inclusivo e social. As pessoas estão querendo cada vez mais serem inclusivas. Devemos eliminar barreiras por meio de mídias sociais, redes sociais, artigos etc.. Os consumidores modernos estão adotando uma orientação mais horizontal, desconfiando cada vez mais das campanhas de marketing, diante de tantas enganações e autoritarismo impostos antigamente.
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