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Se você ainda não sabe o que é Core Web Vitals, mas tem um site online para a sua empresa que depende do ranqueamento no Google para atrair clientes, precisa aprender — e rápido!
Afinal de contas, o Core Web Vitals é uma atualização do Google que tem o poder de impactar muitos sites e poderá mudar o ranqueamento em praticamente todas as pesquisas feitas pelo motor de buscas.
Assim, seu site pode acabar perdendo posições no ranqueamento caso não esteja preparado para lidar adequadamente com essa mudança. Isso pode custar acessos, clientes e, claro, dinheiro.
Quer aprender o que é Core Web Vitals, como se preparar para a mudança e de que forma evitar perder ranqueamento na sua página? Então siga a leitura do artigo abaixo!
O que é Core Web Vitals?
O Google é a maior fonte de tráfego do planeta. Disso, não há como discutir. Para se ter ideia, há alguns anos, o motor de buscas recebia cerca de 100 bilhões de pesquisas por mês. Hoje, é o dobro.
Na prática, isso significa que a cada minuto são feitas mais de 4,6 milhões de buscas no Google. Do início da leitura deste artigo até o final, serão feitas mais ou menos 69 milhões de pesquisas.
É muita coisa. Não tem quem compara com isso na Internet.
Para poder atender a esse tanto de gente, o Google usa algoritmos modernos para vasculhar a Internet, indexar todos os resultados encontrados e conseguir organizar aqueles que são mais interessantes para cada busca.
Para fazer essa organização, o Google usa pelo menos 200 fatores diferentes. Esse fatores estão agrupados em 3 grandes grupos:
- Conteúdo;
- Autoridade;
- Experiência do Usuário.
O Core Web Vitals é uma atualização do Google que adiciona alguns elementos específicos nos fatores considerados no grupo Experiência do Usuário. Ou seja: algumas métricas novas serão adicionadas e consideradas pelo Google na hora de avaliar a experiência do usuário ao entrar na sua página.
Se você tiver um bom desempenho nessas novas métricas, o Google beneficiará isso e recompensará seu site com um melhor ranqueamento online. Já se tiver um desempenho ruim, você perderá posições online e tráfego também.
Quais são as mudanças implementadas pelo Core Web Vitals?
Agora que já entendemos o que é Core Web Vitals, é hora de compreender melhor quais são as mudanças práticas que essa atualização do Google propõe. Assim, fica mais fácil entender quais são as áreas do seu site que poderão ser afetadas pela mudança no algoritmo.
São 3 as métricas que são adicionadas no grupo de Experiência do Usuário na hora de calcular quem será exibido com mais destaque no resultado de pesquisas no Google:
- LCP (Largest Contentful Paint);
- FID (First Input Delay);
- CLS (Cumulative Layout Shift).
- Velocidade de carregamento;
- Interatividade;
- Estabilidade visual.
Confira a seguir um detalhe sobre cada uma delas e de que forma elas são pensadas e calculadas pelo Google!
O que é LCP (Largest Contentful Paint)?
Vamos pensar em uma questão aqui. Imagine que você é o Google e precisa definir qual site carrega mais rápido. Como você determina quando uma página “carregou”? Essa pode ser uma pergunta simples, mas que na verdade é um pouco mais complexa do que parece.
Para entender por que essa pergunta é complexa, precisamos compreender como um site é carregado. No geral, uma página é composta por “objetos”, por assim dizer. São imagens, blocos de texto, cabeçalhos e por aí vai. Todos esses “objetos” vão sendo desenhados na tela para o usuário interagir.
O LCP (Largest Contentful Paint) é uma métrica usada pelo Google que mede quanto tempo leva desde o início do carregamento até a renderização do objeto mais pesado da sua página.
Os desenvolvedores do Google chegaram a essa definição através de muitos testes e debates entre programadores. Basicamente, o que eles compreenderam é que o maior objeto de uma página é o que mais tempo leva para carregar e garantir que o site “carregou por completo”.
Os elementos que são considerados na hora ranquear qual é o mais pesado:
- <img>;
- <image>;
- <video>;
- elemento com imagem de background;
- elemento block-level com textos.
Esse é um papo um pouco mais técnico, mas basicamente o que você tem de ter em mente é que o Google agora determina que o seu site terminou de carregar quando o objeto mais pesado foi renderizado. Quanto menos tempo isso levar, melhor para o seu ranqueamento.
De acordo com o Google, a classificação do LCP que será usada no algoritmo é a seguinte:
- 2,5 segundos ou menos = bom LCP;
- entre 2,5 e 4 segundos = LCP razoável, que precisa de melhorias;
- mais de 4 segundos = tempo ruim, precisa de ação urgente.
O que é FID (First Input Delay)?
O FID (First Input Delay) é uma métrica que mede o tempo que leva para o seu site processar a primeira ação do usuário. É uma métrica que envolve a interatividade da sua página, que é algo importante para avaliar a Experiência do Usuário.
Para entender a importância do FID, precisamos pensar em como um site funciona. Suponha que você entrou na home do seu portal de notícias favorito e viu, logo de cara, uma manchete chocante. Imediatamente você vai clicar no conteúdo, mas o site ainda não tinha terminado de carregar totalmente (algumas tarefas ainda estavam processando).
O seu clique entra numa espécie de “fila” de tarefas a serem processadas pelo site. Ele ainda precisará fazer algumas coisas antes de poder processar o seu clique. É esse tempo que o Google mede com o FID.
De acordo com os programadores do buscador, quanto maior o tempo de intervalo entre a interação e o resultado, pior é para o usuário. Sabe quando você fica clicando e o site nunca carrega? É essa sensação negativa que o Google quer evitar.
Segundo o Google, as classificações no FID serão as seguintes:
- menos de 100 milissegundos = bom;
- entre 100 e 300 milissegundos = razoável, mas pode melhorar;
- mais de 300 milissegundos = ruim, precisa de ação urgente.
O que é CLS (Cumulative Layout Shift)?
Para explicar o CLS (Cumulative Layout Shift), precisamos dar um exemplo específico que você com certeza já viveu em sua vida.
Sabe quando você entra em um site e vai clicar em alguma coisa, mas de repente algum outro objeto renderiza e toda a página “pula” para baixo? Você ia clicar em uma coisa e acaba clicando em outra por causa disso?
Se você nunca passou por essa situação, considere-se com sorte, já que muitos sites na Internet têm problemas de renderização dos objetos e acabam tendo problemas desse tipo com frequência.
O CLS (Cumulative Layout Shift) mede justamente quantas mudanças visuais uma página propõe durante o seu carregamento. Sempre que algum objeto muda de posição no layout do site conforme outro elemento foi renderizado, isso é considerado para a métrica. Assim, o Google consegue medir a estabilidade visual de uma página e entender o quanto da experiência do usuário é afetada por esses elementos.
De acordo com o Google, as classificações que uma página podem receber do CLS são:
- abaixo de 0,1 = bom;
- entre 0,1 e 0,25 = razoável;
- acima de 0,25 = ruim, precisa de mudanças urgentes.
Como testar seu site para o Core Web Vitals?
Agora que você já entendeu o que é Core Web Vitals, deve estar se perguntando como o seu site está performando nessas métricas. Afinal de contas, se elas afetarão o seu desempenho na Internet, então é importante que você saiba qual é o seu resultado atual para poder se precaver e fazer ajustes, caso necessários.
Uma das maneiras mais fáceis de perceber se o seu site precisará de melhorias com o Core Web Vitals é pela ferramenta PageSpeed Insights, do próprio Google. Basta colocar o seu site lá e ver o que o relatório diz.
A parte boa de usar o relatório do PageSpeed Insights é que ele apresenta algumas sugestões do que fazer. Essas sugestões podem ser levadas para o seu time de desenvolvimento ou para o profissional de SEO que cuida desse trabalho para você e, então, você poderá melhorar esses quesitos para se adequar a tempo da mudança de algoritmo por parte do Google.
Entender o que é Core Web Vitals é apenas o primeiro passo para manter o seu site bem ranqueado com essa mudança do Google. Depois de saber o que é essa atualização, você ainda terá muito trabalho pela frente. Precisará testar o seu site, ver qual o seu desempenho atual nessas métricas e então começar a fazer ajustes até ter um bom desempenho nos novos fatores.
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